O Euro (€) é a moeda oficial de 16 dos 27 países da União Europeia, existindo sobre a forma de notas e moedas desde 2002. Esta nova moeda europeia traz consigo um conjunto de vantagens.
Esta moeda contribuiu para uma simplificação das relações económicas e da vida dos cidadãos dos países membros e para o estímulo do comércio entre eles. Estes países usam a mesma moeda, pelo que deixa de haver a necessidade de recorrer a câmbios e trocas de moeda em todos os negócios internacionais e na vida corrente. Ultrapassado este obstáculo à comunicação entre os países, os cidadãos e as empresas, as relações económicas internacionais destas tornam-se mais simples e expeditas, estimulando e facilitando o comércio, a concorrência e comparação de preços entre elas.
Por outro lado, a vida corrente, as deslocações e a convivência de cidadãos de diferentes países-membros torna-se também mais simplificada, evitando a troca de moedas.
Uma consequência directa da simplificação acima mencionada é o reforço das relações económicas entre as empresas dos países e o consequente fortalecimento das respectivas economias. Verifica-se que, na medida em que se simplifica o relacionamento entre as empresas e cidadãos de diversos países, as suas relações económicas tendem a reforçar-se e adensar-se progressivamente, resultando daí um efectivo crescimento do volume da actividade económica. O aumento das viagens entre países-membros, assim como o aumento do volume de negócios entre as empresas de diferentes países, reforçam a coesão das suas economias. São estas também duas outras grandes vantagens da criação da Zona Euro.
A existência de uma moeda comum exigiu também a criação de regras comuns aos países-membros. O BCE tem assegurado o controlo da inflação e o controlo monetário, fiscalizando o cumprimento das regras em todos os países aderentes. Essa estabilidade da inflação que daí resulta traduz-se numa estabilidade financeira que permite taxas de juro mais baixas, favorecendo os investimentos de forma sustentada. Efectivamente essa estabilidade reflecte-se numa significativa descida das taxas de juro e de uma muito maior facilidade de acesso ao crédito, resultantes da segurança que a existência de uma política monetária comum confere aos países. Esta situação favorável aos investimentos tem estimulado a internacionalização e crescimentos das empresas.
Acresce a isto ainda que a referida anulação das taxas de câmbio – ao permitir uma mais fácil comparação entre os preços e ao reforçar as relações económicas – contribuiu também para a harmonização das economias dos países-membros, assim como dos preços em geral.
Concluímos pois que a implementação do Euro como moeda única trouxe vários e significativos benefícios para os países aderentes.
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